quarta-feira, 28 de março de 2012

Bife de chorizo tradicional


Muito simples. Pega-se uma peça de contrafilé (mas não o entrecot, o contrafilé mesmo, inteiro) e coloca-se na parrilla. Não se usa espeto para não secar. O melhor é na parrilla.
Colocar um pouco (ya lo dice: POUCO) de sal grosso por cima, e botar na parte da parrilla em que tenha fogo intenso, muy fuerte. Isso para selar a carne, impedindo que saia muito suco na operação posterior de cortar. Sapecar dos dois lados no processo de selamento, uns 2 min com a graxa pra cima e mais 2 min com ela pra baixo.
Después, é hora de afastar a peça pra parte onde não tenha tanto calor e esperar. Quando estiver entre cru e jugoso (mal passado, sangrando), cortar em pequenos bifes, o suficiente para o que se vai comer em seguida (e deixar o restante da peça inteira no fogo, mais afastada). Colocar uns segundos de cada lado e botar sal fino ou, melhor ainda, o argentino “sal entrefina” um pouco de cada lado. Se quiser, salpicar um pouco de adobo ou de chimichurri seco.

Pode-se colocar diretamente os bifes, sem selar antes, mas aí não se coloca sal grosso, apenas o entrefino ou fino, e espera-se mais um pouco antes de virar. Quando estiver brotando o suco (jugo) na parrilla, é horar de colocar uns minutos do outro lado.

O contrafilé ou bife de chorizo deve ser servido mal passado (jugoso), ou no máximo, ao ponto. A apresentação é em bifes médios ou grossos, ou fatiado e picado.
Acompanha uma bela salada verde e um queijo provolone derretido, além de uma salsa chimichurri.
Recomendo o vinho Marques de Casa Concha, Carmenere, da vinícola chilena Concha y Toro, ou, também da Concha y Toro, um Trio (Cabernet Sauvignon, Shiraz y Cabernet Franc), um Malbec argentino ou então algum Tannat uruguaio de fundamento. Cerveja, se de macho e não essas agüinhas com cevada em pó que brasileiro toma, também é bem-vinda.
image
image
image
image

Um comentário:

  1. O dia em que visitá-lo, vou me convidar pra provar alguns destes deliciosos pratos.

    ResponderExcluir